EXPORTAR AS RIQUEZAS DE CRISTO

06/10/2011 10:59

Um dos melhores indicadores da saúde econômica de um país é seu volume de exportações. Não só é importante a quantidade de bens exportados, como também, a variedade de seus itens. Assim, nações prósperas sempre apresentam uma grande e diversificada gama de produtos vendidos ao exterior, normalmente transportados por navios. Além de ser um bom sinalizador do grau de desenvolvimento de uma nação, as divisas auferidas pelas vendas dos produtos possibilitam recursos para a importação de produtos desejados por sua população, aumentando sua riqueza.

O Povo de Deus, no Antigo Testamento, foi trazido de uma terra de escravidão para outra muito rica e fértil, chamada Canaã. A Bíblia registra as várias riquezas dessa terra, particularmente em Deuteronômio 8:7-9: “Porque o Senhor, teu Deus, te faz entrar numa boa terra, terra de ribeiros de águas, de fontes, de mananciais profundos [...] terra de trigo e cevada, de vides, figueiras e romeiras; terra de oliveiras, de azeite e mel; terra em que comerás o pão sem escassez, e nada te faltará nela; terra cujas pedras são ferro e de cujos montes cavarás o cobre”. A terra de Canaã é um tipo do próprio Cristo, com Suas riquesas insondáveis (Efésios 3:8). Assim como o povo de Israel laborava e produzia riquesas em canaã, também a Igreja, o povo de Deus no Novo Testamento, labora, produz e desfruta das riquezas do Cristo excelente.

Quando o Senhor Jesus iniciou Seu ministério terreno, Ele o fez na Galiléia, nos confins de Zebulom e Naftali, caminho do mar (Mateus 4:13-14). Os versículos 16 e 17 complementam: ” O povo que jazia em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região e sombra da morte resplandeceu-lhes a luz. Daí por diante, passou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus”. A profecia de Jacó, em Gênesis 49:13,21, refere-se a Zebulom como um “porto de navios” e a Naftali como “uma gazela solta que profere palavras formosas”. Essas palavras são figuras muito claras da pregação do evangelho do reino, no Novo Testamento.

O povo do reino, a igreja, tem essa função de ser um porto de exportação das riquezas do Cristo todo -inclusivo e, em conseqüência, importador da graça de Deus ( Efésios 4:7). Isso ocorre quando levamos o evangelho para todas as cidades da terra habitada, falando palavras cheias de graça. Ao exercitar o dom que recebemos, ganhamos mais graça e apressamos a volta do Senhor Jesus Cristo, para que venha o fim de toda uma era de degradação e o começo de um tempo de restauração, de justiça, a manifestação do reino dos céus (Mateus 24:14, Apocalipse 11;15).

Texto extraído do “Jornal Árvore da Vida” nº 186, Publicado pela Editora Árvore da Vida.