O Ministério Orgânico de João, nos leva ao Princípio

O ministério orgânico de João nos leva ao princípio, onde há somente a vontade eterna de Deus. Lá havia abundante alimento. De toda árvore podia comer para sua sobrevivência, até que comesse da Árvore da Vida, então viveria para sempre. João capítulo 1 fala de satisfação pelo alimentar-se. Mas como é que João 1 fala de alimento? Na Palavra estava a vida, e tal Palavra se tornou carne. Mas carne de que? O homem é comparado a ovelhas para Deus, e o próprio Senhor Jesus se tornou o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (v. 29). Também em João 6, Ele se apresenta como alimento (pão da vida), e diz que temos que comer de Sua carne e beber de Seu sangue, ou seja, aplicar o sangue diariamente e desfrutá-lo como carne para alimento, assim viveremos (João 6: 53-57). Mas como comer da Sua carne? A Palavra se fez carne (João 1:14) e, esta Palavra é espírito e vida (João 6:63).

João 2 fala da alegria, pois o Senhor transforma uma situação de morte num casamento em uma esfera de vida e alegria (vinho do Senhor que é Espírito e como o Rio da Água da Vida). A vontade eterna de Deus (Gênesis 1:28), é que sua vida se multiplique em toda terra habitada. Na verdade, Ele deseja que todo homem seja salvo. Deus criou homem e mulher a fim de que a vida fosse reproduzida. Claro que isto é espiritual. Deus deseja que cada família reproduza Sua vida. A esfera da abundância da vida é cheia de alegria, pôr isto após alimentar-se devemos multiplicar a vida, e isto produzirá grande alegria. Pôr isto Isaías 55, após falar de invocar (v.6) e alimentar-se (v.10), diz que precisamos sair (12), tal sair na expansão, produz alegria em nós e nas pessoas que contatamos. Quando chegamos, a alegria chega e a paz é produzida. "Quão formosos são os pés dos que anunciam o evangelho (boas novas)!"

João 3 fala de paz. A descendência de Caim (Gn 4) passou a buscar alimento, alegria e paz (segurança), independente de Deus. O resultado foi frustração, vazio e medo. O homem tem medo de perder o pouco de alimento, alegria e paz que tem. Os três mercados mundiais que mais giram dinheiro são estes três. Os homens trabalham para poder comer, e, se desesperam na perspectiva de ficarem sem alimento. A descendência de Caim (os gentios incrédulos) é que se preocupam com estas coisas (Mateus 6: 32), mas nós confiamos que se buscarmos o Reino e toda a justiça, as demais coisas serão acrescentadas pôr nosso Pai. Então porque temer? A justiça se contrapõe a ansiedade pelo alimento físico. Romanos 14.17, mostra que não é questões de alimento, nem doutrinas, mas alimentar-se e desfrutar do Senhor até que tenhamos a prática de fazer a vontade eterna de Deus (Gn 1.28, foi a primeira palavra que Deus dirigiu ao homem. Antes desta palavra, o homem jamais tinha ouvido a voz de Deus. Está primeira palavra expressa a vontade eterna de Deus). Isto é justiça! Justiça não é apenas deixar de pecar, pois o Senhor nunca teve pecado, mas quando foi batizado, o fez para cumprir toda justiça, ou seja, toda a vontade de Deus (Mateus 3:15).

A vontade de Deus só pode ser realizada na esfera do Reino, pôr isto Mateus 6.9-10, onde há o reino, ali há a vontade de Deus cumprida. O Reino é uma esfera de justiça (praticar a vontade de Deus), paz e alegria no Espírito Santo (Rm 14:17). Só é possível haver reino, onde há unidade. Unidade é a esfera onde não há divisão. Se há divisão não há unidade. Um grupo de irmãos pode ser unido entre si, mas ainda viver dividido do restante do Corpo de Cristo. Segundo a Bíblia todos os cristãos genuínos que moram em uma cidade tem duas coisas em comum: Cristo e o fato de morarem na mesma cidade. Todos os cristãos que moram em uma mesma cidade deveriam reunir juntos, debaixo do mesmo governo do Espírito. Mas infelizmente, os cristãos estão divididos em denominações e grupos livres. Pôr que não reúnem juntos? Porque não há paz entre eles. Nicodemos era alguém que tinha tudo o que um ser humano pode desejar ter. Tinha cultura, posição social, destaque religioso, conhecedor das Escrituras, experiência de vida humana, riquezas. Mas lhe faltava uma coisa: paz.