A primeira criação de Deus foi entregue a Lúcifer, um arcanjo a quem foi dada grande beleza, capacidade e muita autoridade sobre inúmeros anjos. Contudo ele não se satisfez com isso e quis galgar posições cada vez mais importantes. O orgulho surgiu dentro dele e, pouco a pouco, foi-se desenvolvendo. Sua ambição por poder foi aumentando, até que, por fim, ele quis ser igual ao Altíssimo. Isso fez com que Deus o lançasse por terra (Is 14:12).
Após ser lançado, profanado, fora do monte de Deus, Lúcifer tornou-se Satanás, o inimigo de Deus, e usurpou a terra. Isso fez com que Deus tivesse de julgar toda a primeira criação, deixando a terra sem forma e vazia (Gn 1:2).
Deus, porém, em seis dias terminou Sua obra de restauração e no sétimo dia descansou (2:1-2). Começando pela luz, dia após dia, Ele foi criando as condições para a vida na terra, até que, por fim, fez o homem ao final do sexto dia. Em seguida, plantou o jardim do Éden e nele pôs o homem.
Deus incumbiu Adão de cultivar e guardar o jardim. Além disso, ele poderia comer de todas as árvores que havia ali (2:16), especialmente da árvore da vida. Apenas da árvore do conhecimento do bem e do mal foi advertido a não comer, pois, se o fizesse, morreria. Deus havia feito o homem à Sua imagem e semelhança, a fim de entrar nele e se expressar por meio dele. Ele amava o homem que havia criado com tanto esmero e não desejava que ele caísse no mesmo erro de Lúcifer.
Contudo, apesar da advertência de Deus, Eva foi enganada pela serpente, comeu do fruto proibido e o deu ao marido. Eles, então, tornaram-se conhecedores do bem e do mal, e, ainda que não tenham morrido imediatamente, o veneno da morte lhes foi injetado. Por fim, a morte passou para toda a humanidade (Rm 5:12).
Louvado seja o Senhor, porém, pois mais uma vez Ele agiu para restaurar o que Seu inimigo havia danificado. Deus enviou Seu Filho para morrer por nós, pecadores, a fim de nos restaurar o acesso à árvore da vida (Ap 22:14).
Ao crermos em Jesus Cristo, fomos iluminados acerca dos nossos pecados, percebemos nossa sujeira, arrependemo-nos e confessamos nossas falhas. Deus nos perdoou, pois o sangue derramado na cruz por Seu Filho pagou o alto preço da redenção (Ef 1:7; Hb 9:14). Desse modo, fomos feitos justos e santos e recuperados à glória de Deus. Podemos, então, entrar e permanecer na presença do Senhor (Hb 10:19-22).
Contudo a mesma advertência resta para nós. Hoje, podemos escolher alimentar-nos da árvore da vida ou comer do fruto da árvore do conhecimento, que se relaciona ao desenvolvimento da alma e termina por produzir a morte.
Infelizmente, muitos cristãos não têm noção de quão perigosa é sua alma. Lúcifer caiu nesse engano, Adão e Eva o seguiram no mesmo caminho, mas hoje nós podemos escolher de qual fonte desejamos alimentar-nos. Escolhamos a árvore da vida!