“Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede, recebe; o que busca encontra; e a quem bate abrir-se-lhe-á” (Mateus 7:7,8)
Certa vez um cristão, convertido há um ano, aproximou-se de outro mais experiente no Senhor e este lhe perguntou: ”Ao longo deste ano você já leu a Bíblia toda?” Uma coisa é perguntar se lia a Bíblia, outra é indagar se a leu por inteiro. A resposta do novo convertido foi negativa. Dirigiu-lhe, ainda, outra pergunta: ”Quantas pessoas converteram-se por meio de sua pregação do evangelho neste ano? A terceira pergunta foi: ”Quantas orações suas foram respondidas durante este ano?” Com essas três perguntas, a vida daquele jovem cristão sofreu uma mudança positiva. Passou a lidar com as coisas espirituais com mais seriedade.
Quanto à oração, que será nosso enfoque principal nesta conversa, sabemos que todo cristão ora, mas como ora? Se formos sinceros, confessaremos que não sabemos orar como convém. (Romanos 8:26). Como podemos ser enchidos do Espírito ao orar, se temos estado tão cheios de nós mesmo? Temos problemas com cônjuge e não lhe perdoamos ou não lhe pedimos perdão. Talvez tenhamos barreiras com nossos irmãos em Cristo e ficamos indiferentes, achando que não precisamos dar importância a isso. Também podemos ter algum pecado do qual não nos arrependemos e confessamos diante de Deus, ou quem sabe, ainda amamos o mundo, seguindo suas paixões e concupiscências. Com todas essas pendências ou com algumas delas, ainda queremos ser enchidos do espírito e ter nossas orações respondidas e, por fim, ficamos decepcionados e dizemos que conosco as coisas não funcionam como com os outros cristãos. Não se trata disso; o fato é que estamos espiritualmente cheios de entulho, preconceitos, prevenções, rancores, mágoas, ou seja, cheios de nós mesmos. Você pode perguntar: ”Por que outros ficam alegres e eu não consigo?” Isso é resultado da perda da simplicidade que tínhamos no início de nossa vida cristã.
Se você sente que essa é sua condição, ore a Deus: ”Senhor, restaura em mim a simplicidades. Sinto que, com o passar do tempo, fui perdendo a pureza, a inocência espiritual. Quantas coisas velhas se acumularam em mim, Senhor. Desejo ser esvaziado de todo entulho. Ó Senhor, restaura aquele amor que eu tinha no início por Ti e pela igreja”.
O Senhor está esperando que nos voltemos a Ele humildemente, sem arrogância, e peçamos ajuda. Ele quer nos socorrer e, sem dúvida irá fazê-lo, basta abrirmos nosso coração.
Fonte: Extraído do Jornal Árvore da Vida Ano 13 Número 134
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