O relatório dos espias

O relatório dos espias

 

Calebe fez calar o povo perante Moisés e disse: Eia! Subamos e possuamos a terra, porque, certamente, prevaleceremos contra ela (Nm 13:30).
Nm 13:16-22

Pelo fato de Josué sempre seguir Moisés, ele se tornou seu auxiliar e aprendeu muitas lições a seu lado. Josué recebeu a incumbência do SENHOR de conduzir o povo de Israel para entrar na terra de Canaã. Antes disso, porém, ele passou por um grande teste, quando foi designado para espiar a boa terra.

Em cada tribo de Israel havia um líder que era chamado de príncipe. Calebe era da tribo de Judá, e Josué da tribo de Efraim (Nm 13:6, 8). Deus os enviou para entrar na terra de Canaã juntamente com os outros dez príncipes das demais tribos.

Assim, subiram e espiaram a terra por quarenta dias: “Depois, vieram até ao vale de Escol e dali cortaram um ramo de vide com um cacho de uvas, o qual trouxeram dois homens numa vara, como também romãs e figos” (v. 23). A terra era tão boa que aquele cacho de uvas teve de ser carregado por dois homens.

Vejamos os versículos seguintes: “Ao cabo de quarenta dias, voltaram de espiar a terra, caminharam e vieram a Moisés, e a Arão, e a toda a congregação dos filhos de Israel no deserto de Parã, a Cades; deram-lhes conta, a eles e a toda a congregação, e mostraram-lhes o fruto da terra. Relataram a Moisés e disseram: Fomos à terra a que nos enviaste; e, verdadeiramente, mana leite e mel; este é o fruto dela. O povo, porém, que habita nessa terra é poderoso, e as cidades, mui grandes e fortificadas; também vimos ali os filhos de Anaque. Os amalequitas habitam na terra do Neguebe; os heteus, os jebuseus e os amorreus habitam na montanha; os cananeus habitam ao pé do mar e pela ribeira do Jordão. Então, Calebe fez calar o povo perante Moisés e disse: Eia! Subamos e possuamos a terra, porque, certamente, prevaleceremos contra ela. Porém os homens que com ele tinham subido disseram: Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nós” (Nm 13:25-31).

Doze espias foram olhar a terra prometida, porém dez deles falaram muitas coisas negativas: “A terra pelo meio da qual passamos a espiar é terra que devora os seus moradores; e todo o povo que vimos nela são homens de grande estatura. Também vimos ali gigantes (os filhos de Anaque são descendentes de gigantes), e éramos, aos nossos próprios olhos, como gafanhotos e assim também o éramos aos seus olhos” (vs. 32-33).

Dos doze espias apenas dois, Calebe e Josué, falaram palavras positivas com respeito ao que viram: “A terra pelo meio da qual passamos a espiar é terra muitíssimo boa. Se o SENHOR se agradar de nós, então, nos fará entrar nessa terra e no-la dará, terra que mana leite e mel. Tão-somente não sejais rebeldes contra o SENHOR e não temais o povo dessa terra, porquanto, como pão, os podemos devorar; retirou-se deles o seu amparo; o SENHOR é conosco; não os temais” (Nm 14:7-9). Todos viram a mesma terra e as mesmas dificuldades de conquistá-la. Todavia o relatório de Josué e Calebe foi bem diferente do relato dos demais espias.

Daqui podemos extrair uma grande lição: se confiarmos em nossos olhos, as dificuldades a nosso redor serão vistas como obstáculos intransponíveis, mas, se confiarmos na Palavra do Senhor, assim como Josué e Calebe, os gigantes serão derrotados e a terra conquistada. Eia! Sejamos como aqueles que confiam no Senhor e não se intimidam diante das dificuldades, mas avançam para conquistar a promessa de Deus de reinar com Cristo no mundo vindouro.

 



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